DUAS VEZES JUNHO, DE MARTÍN KOHAN: UMA ANÁLISE ESTÉTICO-HISTÓRICA
Resumo
Martín Kohan parece ter assumido o compromisso de retratar a ditadura militar argentina de 1976 até 1983, por meio da literatura. Seu romance Duas vezes junho é o objeto de estudo deste trabalho e foi publicado no Brasil, em 2005, pela Amauta Editorial, com tradução de Marcelo Barbão, numa tiragem de 500 exemplares. Atualmente, não há perspectiva de publicação de novas edições. A obra reúne características estéticas típicas do gênero romanesco moderno, aliadas à escolha de um narrador que ocupava uma posição subalterna. Com este trabalho, pretende-se identificar as principais características estéticas presentes, em Duas vezes junho, e contextualizar historicamente a obra, em relação ao regime autoritário instaurado na sociedade argentina, considerada altamente escolarizada e ativista.DOI: 10.5935/1984-6614.20170006Referências
ADAMOLI, M. C.; LORENZ, F. (Eds.). Holocausto: preguntas, respuestas y propuestas para su enseñanza. Disponível em:
Acesso em: 5 jan. 2017.
AGUIAR, O. A. A questão social em Hannah Arendt. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/trans/v27n2/v27n2a01.pdf. Acesso em: 30 dez. 2016.
AHUMADA, E. P. M. Microfísica del terror: obediencia y poder en dos novelas de Martín Kohan. Disponível em:
https://periodicos.ufsm.br/letras/article/view/12159/7553. Acesso em:
jan. 2017.
ANDERSON, P. Trajetos de uma forma literária. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/nec/n77/a10n77.pdf. Acesso em: 3 jun. 2017.
ARNOS, R. Z.; BORDIM, V. Os mundiais de Diego. Disponível em: http://globoesporte.globo.com/platb/futebolargentino/2010/10/29/os-mundias-de-diego/. Acesso em: 5 jan. 2017.
BAKHTIN, M. Teoria do romance I: a estilística. Tradução de Paulo Bezerra. São Paulo: 34, 2015.
BARI, V. D. Paralelismo entre el holocausto y la dictadura en Argentina, en una muestra itinerante. Disponível em:
Acesso em: 5 jan. 2017.
CADEMARTORI, L. Períodos literários. São Paulo: Ática, 1993.
CAPELATO, M. H. Memória da ditadura militar argentina: um desafio para a história. Disponível em:
http://www.revista.ufpe.br/revistaclio/index.php/revista/article/view/663/509. Acesso em: 2 jan. 2017.
COLOMBO, S. Ditadura deixou como legado o consenso sobre democracia. Disponível em: http://temas.folha.uol.com.br/40-anos-do-golpe-militar-na-argentina/24-de-marco-de-1976/ditadura-deixou-como-legado-o-consenso-sobre-democracia.shtml. Acesso em: 3 jan. 2017.
COSTA, M. H. R. L. Dos veces junio, Martín Kohan: uma leitura. Disponível em: http://revistaabehache.com.br/index.php/abehache/article/view/167/166. Acesso em: 30 dez. 2016.
_____. Novas vozes para as narrativas sobre ditadura militar em Dos veces junio, de Martín Kohan. Disponível em:
http://www.anaisdosappil.uff.br/index.php/VSAPPIL-Lit/article/download/208/114. Acesso em: 24 dez. 2016.
DÍAZ MERINO, X. Cubismo literário: da forma à poesia. Disponível em: http://revistas.uasb.edu.ec/index.php/andex/article/download/9/33. Acesso em: 27 dez. 2016.
FONSALIDO, M. E. Dos veces junio de Martín Kohan e Insensatez de Horacio Castellanos Moya: voces distanciadas en la primera década del siglo. Disponível em: http://www.badebec.org/badebec_8/sitio/pdf/articulos_fonsalido_8.pdf.
Acesso em: 30 dez. 2016.
KOHAN, M. Duas vezes junho. Tradução de Marcelo Barbão. São Paulo: Amauta, 2005.
_____. Dos veces junio. Buenos Aires: Sudamericana, 2002.
LA GACETA. La dictadura militar se inspiró en la barbarie nazi. Disponível em: http://www.lagaceta.com.ar/nota/318901/informacion-general/dictadura-militar-se-inspiro-barbarie-nazi.html. Acesso em: 5 jan. 2017.
LISOTTO, P. Mundial 82: el recuerdo del relato en el que se evitó nombrar a los ingleses. Disponível em: http://www.lanacion.com.ar/1479772-mundial-82-recuerdo-del-relato-en-el-que-se-evito-nombrar-a-los-ingleses. Acesso em: 5 jan. 2017.
LUKÁCS, G. O romance histórico. Tradução de Ruben Enderle. São Paulo: Boitempo, 2011.
REUS, T. G. El uso del collage y del ensamblaje en los cuentos de Donald Barthelme. Disponível em:
https://rua.ua.es/dspace/bitstream/10045/5576/1/RAEI_01_06.pdf. Acesso em: 28 dez. 2016.
RODRÍGUEZ, G. Paralelismo entre el holocausto y la dictadura en Argentina, en una muestra itinerante. Disponível em:
Acesso em: 5 jan. 2017.
SARLO, B. Tempo passado. Cultura da memória e guinada subjetiva. São Paulo: Companhia das Letras; Belo Horizonte: UFMG, 2007.
TERCERA, L. Mundial de 1978: las oscuras historias de la Copa con las que Videla quiso “blanquear” la dictadura. Disponível em: http://www.latercera.com/noticia/mundial-de-1978-las-oscuras-historias-de-la-copa-con-las-que-videla-quiso-blanquear-la-dictadura/. Acesso em: 5 jan. 2017.
VÁSQUEZ, N. A. ¿A qué edad se puede empe[s]ar a torturar a un niño?: narrativa y anatomía de la violencia en Dos veces junio de Martín Kohan. Disponível em:
http://revistas.uasb.edu.ec/index.php/andex/article/download/9/33. Acesso em: 27 dez. 2016.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
A revista permitirá que os autores retenham os direitos autorais e de publicação de seus artigos sem restrições.
Este trabalho está licenciado sob uma Licença Creative Commons Attribution 3.0 .